O PX PY Clube de Caxias do Sul recebeu a medalha por ter conquistado o 2° Lugar no Concurso Farroupilha 2013, Etapa CW, categoria clubes.
A equipe do PXPY Clube de Caxias do Sul foi composta por PY3ML Marcelo e PY3IT André.
Parabéns a LABRE-RS por organizar uma das competições mais tradicionais do Radioamadorismo brasileiro.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
PX PY Clube de Caxias do Sul (PY3PXY) recebe medalha
Assuntos:
Concurso Farroupilha,
LABRE,
Notícias
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Diploma recebido: WAB (Worked all Brazil)
Graças a gentileza e rapidez do pessoal da LABRE Central, eu recebi o meu diploma WAB (Worked all Brazil), modo misto.
É uma grande satisfação receber este diploma já que foi bastante suado para conseguir confirmar contatos com todos os estados brasileiros, Distrito Federal e uma ilha oceânica.
Eu espero ver mais colegas Radioamadores recebendo este diploma e valorizando os prêmios emitidos pela LABRE.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Trabalhando W8A em 20m CW
PY3IT trabalhando W8A (American Samoa) em 20m CW:
listen to ‘W8A American Samoa on 20m CW - 2013-11-19 - 04:04UTC’ on Audioboo
Distância entre as estações: 12000km
Distância entre as estações: 12000km
Assuntos:
Audio,
Código Morse,
CW,
DX
sábado, 16 de novembro de 2013
American Samoa W8A
Áudio de W8A American Samoa.
Gravado em GG40, as 4:40UTC , CW, banda 17m:
Gravado em GG40, as 4:40UTC , CW, banda 17m:
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Aprovado Projeto de Lei que cria a Semana Estadual do Radioamadorismo no Rio Grande do Sul
A
Assembleia Legislativa aprovou com unanimidade o Projeto de Lei, de
autoria do deputado estadual Dr. Basegio (PDT), que cria a Semana
Estadual do Radioamadorismo, a ser comemorada sempre na primeira semana
de novembro. Durante seu pronunciamento, o parlamentar destacou a
importância dos serviços prestados pelos radioamadores à sociedade como
fator de integração entre as pessoas, regiões e países. A votação
aconteceu terça-feira (15) no plenário Vinte de Setembro.
Conforme Basegio, o Projeto de Lei visa resgatar a história desse meio de comunicação e estimular o assunto na Rede Estadual de Ensino. “Criar a Semana Estadual do Radioamadorismo é resgatar um pouco da história do gaúcho Landell de Moura e, de uma maneira singular, levar até nossas escolas da rede estadual de ensino a oportunidade de inserção e conhecimento dessa importante forma de comunicação”, explicou Basegio.
No documento, o deputado recorda a trajetória do radioamadorismo, desde sua origem, quando operadores de uma rede telegráfica nos Estados Unidos, em seus horários de folga, usavam o método de comunicação através de correntes elétricas. Este método é conhecido como Código Morse, criado em 1835 por Samuel Morse.
O radioamadorismo existe no Brasil desde 1909. Na época, utilizado exclusivamente pelas Forças Armadas, era considerada uma atividade clandestina. Através do decreto nº 16.657, em novembro de 1924, o Brasil reconhece o Radioamadorismo e retira clandestinidade de seus praticantes.
Recentemente, o Ministério da Integração Nacional, através da Portaria 302, criou a Rede Nacional de Emergência de Radioamadores – RENER como parte integrante do Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC. O serviço de radioamadorismo mostra-se fundamental, especialmente na solução de problemas envolvendo catástrofes naturais.
Conforme Basegio, o Projeto de Lei visa resgatar a história desse meio de comunicação e estimular o assunto na Rede Estadual de Ensino. “Criar a Semana Estadual do Radioamadorismo é resgatar um pouco da história do gaúcho Landell de Moura e, de uma maneira singular, levar até nossas escolas da rede estadual de ensino a oportunidade de inserção e conhecimento dessa importante forma de comunicação”, explicou Basegio.
No documento, o deputado recorda a trajetória do radioamadorismo, desde sua origem, quando operadores de uma rede telegráfica nos Estados Unidos, em seus horários de folga, usavam o método de comunicação através de correntes elétricas. Este método é conhecido como Código Morse, criado em 1835 por Samuel Morse.
O radioamadorismo existe no Brasil desde 1909. Na época, utilizado exclusivamente pelas Forças Armadas, era considerada uma atividade clandestina. Através do decreto nº 16.657, em novembro de 1924, o Brasil reconhece o Radioamadorismo e retira clandestinidade de seus praticantes.
Recentemente, o Ministério da Integração Nacional, através da Portaria 302, criou a Rede Nacional de Emergência de Radioamadores – RENER como parte integrante do Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC. O serviço de radioamadorismo mostra-se fundamental, especialmente na solução de problemas envolvendo catástrofes naturais.
Fonte: Assembléia Legislativa do RS
Assuntos:
Importância do Radioamadorismo
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
4° Lugar no CVA CW 2012 para o PX PY Clube de Caxias do Sul
É com satisfação que o PX PY Clube de Caxias do Sul recebe o certificado de 4° lugar no Concurso CVA CW de 2012.
Parabéns a todos que operaram a PY3PXY durante a competição.
domingo, 11 de agosto de 2013
Recebido: Worked All Continents Award (WAC)
Através do site DCL (DARC Contest Logbook), é possível requerer certificados WAC expedidos pela IARU.
Através de um comando do usuário, o DCL se conecta ao LotW da ARRL e utiliza as confirmações como pontos para vários diplomas da DARC e também para o WAC.
Os certificados podem ser entregues digitalmente via PDF ou enviados pelo correio, com o pagamento de uma tarifa.
O cadastro gratuito ao DCL pode ser feito em:
http://dcl.darc.de/~dcl/
Os meus certificados WAC podem ser vistos em:
http://picasaweb.google.com/py3it.andre/WAC
Regras do WAC:
http://www.iaru.org/worked-all-continents-award.html
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Pólos magnéticos do Sol estão prestes a inverter
A inversão de polaridade magnética do Sol é um fenômeno natural que ocorre a cada 11 anos, seguindo os ciclos solares. |
Inversão periódica
Algo realmente marcante está prestes a acontecer no Sol. Segundo medições de observatórios da NASA, o campo magnético do Sol está prestes a inverter.
"Parece que estamos há não mais do que três a quatro meses de uma
inversão de campo completa," disse o físico solar Todd Hoeksema, da
Universidade de Stanford. "Esta mudança terá um efeito cascata em todo o
Sistema Solar."
O campo magnético do Sol muda de polaridade aproximadamente a cada 11 anos, sempre no pico de cada ciclo solar.
A próxima reversão irá marcar o ponto médio do ciclo solar 24 -
metade do "máximo solar" já terá passado, e vamos nos encaminhando para a
metade final.
Isso significa que o atual "máximo solar" será na verdade bem "mínimo" - um dos mais fracos nos últimos 100 anos.
Durante
a inversão de campo, a corrente elétrica induzida pelo campo magnético
solar fica ondulada, criando uma forma tridimensional da chamada espiral
de Parker. |
Influência solar
"Os campos magnéticos polares do Sol enfraquecem, vão a zero e, em
seguida, emergem novamente com a polaridade oposta. Esta é uma parte
normal do ciclo solar," esclarece o também físico solar Phil Scherrer. Normal, mas a inversão do campo magnético do Sol é, literalmente, um grande evento.
A influência magnética do Sol (também conhecida como a "heliosfera")
estende-se por bilhões de quilômetros além de Plutão. A mudança a
polaridade causará ondulações magnéticas que alcançarão até as sondas Voyager, já na fronteira do espaço interestelar.
Na verdade, essas ondulações representam uma proteção mais forte -
para a Terra por exemplo - contra os raios cósmicos, que chegam do
espaço interestelar.
Conforme a inversão total do campo magnético solar se aproxima, os
dados dos observatórios mostram que os dois hemisférios do Sol estão
fora de sincronia.
"O pólo norte do Sol já mudou de sinal, enquanto o pólo sul está
correndo para recuperar o atraso," disse Scherrer. "Em breve, no
entanto, os dois pólos terão revertido, e a segunda metade do máximo
solar estará em andamento."
Fonte: Inovação Tecnológica
Assuntos:
Atividade Solar,
Ciclo Solar
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Vendo Rádio ICOM IC-2200h - VENDIDO
Vendo Transceptor ICOM IC-2200h - VHF 2m - 65W - Fabricação Japonesa - VENDIDO
Em estado de novo e com pouquíssimo uso.
Com caixa, manual, microfone, cabo de alimentação, suporte para carro, certificados e cartões e todos os parafusos e porcas que vieram de fábrica. Como se tivesse saído da loja.
Sem arranhões ou detalhes no equipamento de qualquer tipo.
Escuta aviação.
Aceita a placa para o modo digital D-STAR (não inclusa).
Transmissão de 136-174Mhz FM
Recepção de 118-174MHz FM ou AM
Interessado? Entre em contato pelo blog, deixando um comentário.
Atualização: O equipamento já foi vendido.
Atualização: O equipamento já foi vendido.
domingo, 28 de julho de 2013
Vista a sede da LABRE-SP
No dia 23 de Julho de 2013 estive visitando pela primeira vez a sede da LABRE-SP que fica localizada no Bairro Tatuapé, na cidade de São Paulo.
Eu fui muito bem recebido pelo Secretário da LABRE-SP, Sr Sandalo PU2RSS, e pela sua equipe que gentilmente me guiaram em uma visita pela instalações.
A recentíssima reforma na sede da LABRE-SP deixou-a com a aparência de um escritório de uma grande empresa multinacional e marca o esforço da LABRE-SP em prol do Radioamadorismo.
Abaixo, seguem algumas fotos da visita.
Sede da LABRE-SP |
Sede da LABRE-SP |
Busto do Padre Landell de Moura |
Com o Sr. Sandalo PU2RSS, Secretário da LABRE-SP |
Museu da LABRE-SP |
Antigo transmissor AM da PY2AA |
Torre e antenas da PY2AA |
Sala de rádio da PY2AA |
Auditório |
Sala do Bureau de cartões QSL |
quarta-feira, 3 de julho de 2013
A nova LABRE-SP / Grupo de Defesa Espectral (GDE) no CRAM TV
No episódio 23 do CRAM TV é mostrada uma reportagem sobre a reforma feita na sede da LABRE-SP e os novos ambientes inaugurados.
Uma entrevista com os Radioamadores PY2ZX Flávio Archagelo e PY2DPU João Saad que explicam o trabalho do GDE (Grupo de Defesa Espectral) da LABRE-SP na defesa do espectro eletromagnético também faz parte deste episódio.
Episódio completo em:
http://www.youtube.com/watch?v=MdCGS2Argwo
Atalho para a entrevista sobre o GDE:
http://youtu.be/MdCGS2Argwo?t=31m19s
terça-feira, 25 de junho de 2013
Aposentado fabrica rádios 'do tempo da vovó' em oficina improvisada
Os aparelhos de rádios fabricados por Guido
foram batizados de Canta Brasil |
Numa época onde o rádio era o principal meio de comunicação do Brasil,
Guider Zolinger, 74 anos, começou a fabricar artesanalmente aparelhos de
rádios. São mais de 50 anos dedicados ao conserto e montagem de rádios.
“Desde criança eu sonhava em ser inventor, ai comecei a consertar os
rádios dos vizinhos, e fui me apaixonando pela profissão. Então,
devagarzinho eu fui me aperfeiçoando, até chegar ao ponto de fabricar os
meus próprios rádios”, relembra.
Com uma pequena oficina localizada nos fundos de sua casa, quando a
saúde ajuda, ele confecciona um tradicional rádio de caixa, de amplitude
modulada (AM). “O radio sempre salvou nossa vida, pois nos momentos
mais difíceis que a gente atravessou eu recorria à fabricação do
aparelho, vendia e conseguia sustentar a minha família”, conta. Guido
tem Mal de Parkinson.
Na pequena oficina nos fundos de casa, Guido criou dezenas de aparelhos
de rádio, que embalaram e continuam a embalar os dias, tardes e noites
de muitos vilhenenses. Muitos elementos que compõem os rádios produzidos
por Guido são de fabricação própria. “Ele faz o chassi, a caixa, os
vidros ele corta e manda por os números e todo o resto. A única coisa
que ele não faz é transistor e resistência. O resto ele faz tudo”,
explica Renata Zolinger, esposa de Guido há 53 anos.
Guido Zolinger conta que sempre
sonhou em ser inventor |
Guido não sabe quantos rádios fabricou durante sua vida. “Nunca pensei
em contar, mas já foram muitos”, afirma. Guido batizou seus aparelhos de
rádios de Canta Brasil. “Os brasileiros gostam muito de ouvir músicas e
de cantar também, então achei que o nome dos rádios deveriam ser Canta
Brasil”, justifica.
Para montar um rádio, Guido explica que demora, em média, dois dias.
“Porque o material está todo separadinho e é só colocar. O que demora
mais é os fios aqui na faixa. Tem que pegar ondas médias lá, tem que
pegar ondas médias aqui, tem que pegar Rádio Nacional nesse e também
naquele. Qualquer um que montar tem que ser faixa completa”, detalha. "Eu nunca mostrei pra ninguém o jeito que eu faço."
Os rádios produzidos por Guido são movidos a pilhas alcalinas. “Queima
menos com relâmpago”, explica. Além de uma caixa de madeira chamativa, o
interior do aparelho radiofônico produzido por Guido é um verdade
enigma para outros técnicos em eletrônica. “Eu nunca mostrei pra ninguém
o jeito que eu faço”, diz.
Os rádios produzidos por Guido operam em amplitude modulada (AM), e
dependendo da faixa selecionada , bem como o horário, é possível
sintonizar emissoras de vários lugares do planeta. “Em qualquer caixa
ele funciona e pega o mundo inteiro”, reforça.
As emissoras mais pedidas durante a encomenda dos rádios são as AM
locais, como a Planalto e a Rádio Vilhena, além da Rádio Nacional de
Brasília. Também é possível sintonizar rádios de São Paulo, Rio de
Janeiro e de outras localidades do Brasil.
Rádio sintoniza ondas curtas
|
O agricultor João da Silva é morador do município de Chupinguaia foi um dos felizes compradores do radio fabricado por Guido. João conta que comprou o Canta Brasil há cinco anos e o aparelho nunca deu problema. “É muito bom o rádio, além de ser bonito lembra o rádio que minha mãe tinha na casa dela, esses aparelhos de hoje em dia são todos de plásticos e quebram logo, por isso eu quis comprar o que seu Guido fabrica”, diz João.
Já o comerciante José da Costa, que é morador de Cerejeiras, conta que um dos motivos que fez ele adquirir um aparelho de rádio fabricado por seu Guido foi o fato do rádio conseguir sintonizar estações do mundo todo. “É muito bom poder ouvir estações de rádios da Itália, sem falar nas brasileiras como a Rádio Nacional, não é todo aparelho que consegue fazer isso”, argumenta José.
A jornalista Patrícia da Veiga, que atualmente vive em Goiânia, conta que comprou o rádio fabricado por Guido quando era professora na Universidade Federal de Rondônia, em Vilhena.
“Eu comprei o rádio fabricado por diversos motivos. O primeiro e mais importante é que eu gosto de ouvir rádio e fiquei encantada com a ideia de ter um aparelho em casa que capta ondas tropicais. Isso me lembra a minha infância na fazenda, ouvindo Rádio Nacional de Brasília. Com o rádio que o senhor Guido fez pra mim, posso ouvir até rádios da Colômbia. É muito útil. O segundo motivo é que na época eu era professora de radiojornalismo e precisava conhecer tudo sobre rádio. Claro que eu não aprendi a fabricar um rádio, mas achei fascinante acompanhar sua fabricação”, diz Patrícia.
Guido em sua oficina onde são fabricados os rádios
|
Assuntos:
Curiosidades,
Equipamentos,
Notícias
sábado, 22 de junho de 2013
Novo Grupo de Discussão: Radioamadores RS
Para poder unir ainda mais os Radioamadores do Estado do Rio Grande do Sul, foi criado o Grupo de Discussão "Radioamadores RS". A lista permite a troca de informações através de e-mail ou visitando o site do grupo.
Faça já a sua inscrição e participe:
http://groups.google.com/group/radioamadores-rs
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Opinião: O fim do exame de Código Morse garantirá o futuro do Radioamadorismo no Brasil?
Resposta: Não!
Justificativa:
Radioamadores, nestes últimos anos, temos
ouvido muito questionamento quanto ao exame de proficiência em Código Morse para
promoção da Classe C para a B.
Os que querem a extinção do exame de
proficiência em Código Morse para promoção de classe alegam que o
Radioamadorismo estaria morrendo e que a não exigência deste exame seria uma
maneira de garantir a sobrevivência do Radioamadorismo.
Somos poucos Radioamadores no Brasil.
Estima-se um número 30 mil praticantes em todo o país. Não estamos mais nos
anos dourados do Radioamadorismo. Essa época acabou com o advento da
Internet. Na era pré Internet, DDD
automático e telefonia celular, o Radioamadorismo era uma alternativa
para comunicação entre amigos e familiares.
Atualmente, o Radioamadorismo atrai outro
público. Há uma grande procura ao ingresso ao Radioamadorismo por jipeiros e
praticantes de vôo-livre que desejam estar com suas estações móveis
legalizadas. Há também a procura por operadores da faixa do cidadão que
desejam poder se comunicar de outras formas. O Radioamadorismo atrai
ainda pessoas que desejam se aprofundar em novas tecnologias de telecomunicações,
conhecer os detalhes da propagação das ondas de rádio, antenas e outros aprendizados e investigações
científicas. Também há os interessados
por competições, DX, obtenção de
diplomas e comunicações de emergência.
Com a nova Norma 452 de 11 de Dezembro
de 2006 da ANATEL, que rege o Serviço de Radioamador no Brasil, não é mais
necessário prestar exames de Código Morse para o acesso às bandas de HF. Com a
extinção da Classe D, os Radioamadores desta classe foram automaticamente
promovidos à Classe C. O Radioamador da nova Classe C, sem a necessidade de
prestar exames de Código Morse, pode transmitir nas bandas de 80m, 12m e
10m em toda a extensão destas bandas e em segmentos das bandas de 40m e 15m.
Desse modo, os Radioamadores da antiga Classe D e os ingressantes na nova
Classe C já usufruem dos privilégios de
utilizar as bandas de HF.
O Radioamadorismo não é simples passatempo. É
um serviço que permite ao praticante a chance de conhecer e estudar
matérias como: operação de equipamentos de áudio, Eletrônica, modulação e
demodulação de sinais digitais, ondas e propagação e tantos outros. Se trata de
uma atividade cuja a finalidade é o aprimoramento técnico do praticante. O
Radioamadorismo é o berço de muitas tecnologias que encontrarão uma aplicação
comercial e avançar as tecnologias de telecomunicações. Quando o praticante se
nega a conhecer uma destas disciplinas, ou pior ainda, combate uma prática,
está podando o seu próprio direito de aprimoramento e acesso ao
conhecimento.
Infelizmente, vivemos em uma sociedade que
quer obter gratificação instantânea em tudo o que faz. No caso do
Radioamadorismo, a prova de proficiência em Código Morse, para o acesso a
Classe B, se constitui em um enorme obstáculo para obtenção desta
gratificação instantânea. Para ser promovido ou ingressar diretamente na Classe
B, o candidato precisa estudar. Dedicar algumas horas para obter um resultado
através do estudo é uma enorme barreira para quem está acostumado obter gratificação instantânea.
Quem quer a retirada do exame de proficiência
em Código Morse, caso a extinção aconteça, não pleiteará em seguida o término da prova de Radioeletricidade?
Haverá alegação que essa prova não tem sentido, pois os equipamentos do
Radioamadorismo são comprados prontos. Seria perdida uma nova oportunidade de
aprender e progredir.
Conforme a legislação vigente, o serviço de
Operador da Faixa do Cidadão não requer de seu praticante nenhum tipo de prova
ou exame para obtenção da licença de operador. Isso faz que tenhamos um grande número de operadores
da Faixa do Cidadão despreparados e sem conhecer a legislação do exercício da
atividade. É comum escutarmos operadores da Faixa do Cidadão transmitindo em
frequências aonde não têm permissão e, muitas vezes, perturbando e impedindo a
comunicação dos Radioamadores do mundo todo. Os maus operadores da Faixa do
Cidadão brasileiros são constantemente citados como fontes de interferências
pelo o sistema de monitoramento da IARU (International
Amateur Radio Union) o que evidencia o desrespeito e o despreparo destes
operadores.
No Brasil há um número significativo de
analfabetos funcionais. Isto pode se dever ao fato de que gradualmente se é exigido menos da nossa população. A
política do paternalismo e clientelismo está instaurada em nosso país e é essa cultura que se deseja instalar no
Radioamadorismo com a extinção dos exames de Código Morse.
Observa-se que muitos dos praticantes do Radioamadorismo já foram operadores da Faixa do Cidadão
e abandonaram este serviço devido ao
péssimo nível dos operadores que lá estão. O mesmo acontece com banda de 2m. O
barateamento dos equipamentos para a faixa de 2m e a baixa exigência para o
Radioamador Classe C, estão atraindo pessoas despreparadas, o que afasta até os
bons Radioamadores Classe C desta faixa.
É isto o que queremos para todas as outras
faixas destinadas ao Radioamadorismo? É esta a imagem que queremos que o Brasil
tenha perante todo o mundo? Um Radioamador é também um embaixador de seu país,
pois as ondas eletromagnéticas se propagam além das fronteiras! Por isso, a
exigência da prova de proficiência de Código Morse não deve ser abolida, pois é
uma maneira de selecionar por esforço e
mérito os que terão melhores condições de para usar as frequências destinadas
ao Radioamadorismo! Para poder qualificar melhor os Radioamadores, outras
exigências de conhecimento deveriam ser pontuadas, como noções jurídicas e o
aumento do grau exigência dos conhecimentos técnicos e de legislação. Por ser o
Radioamador um embaixador de seu país, por que não se exigir também pequenas
noções de Direito Internacional e de uma língua estrangeira? Por que não se
exigir conhecimentos específicos sobre comunicações em situações de desastre e
calamidades públicas?
Atrair novos Radioamadores e zelar pela
continuação do Radioamadorismo são funções da LABRE. A LABRE precisa promover
cursos de Legislação, Ética Operacional, Radioeletricidade e Transmissão e
Recepção de Sinais de Código Morse e mostrar a importância do conhecimento
dessas matérias para a prática do Radioamadorismo. O fato de haver reclamação
quanto a exigência do exame de proficiência de transmissão e recepção de Código
Morse deixa claro que este papel não está sendo cumprido. A LABRE precisa
estreitar laços e cooperar com organizações como a Cruz Vermelha, Defesa Civil
e o Movimento Escoteiro que se beneficiarão caso seus membros se tornem
Radioamadores. A LABRE precisa mostrar para o governo e a sociedade a sua finalidade e importância histórica. Se
mesmo entre os Radioamadores há dúvidas sobre a finalidade e importância da
LABRE, o que dizer do conhecimento sobre a LABRE da população em geral? O
próprio Ministro das Comunicações Paulo Bernardo da Silva demonstrou não saber
da existência de Radioamadores no Brasil em audiência concedida a LABRE em
Janeiro de 2012. Não está a LABRE falhando em sua missão?
A deficiência da LABRE em cumprir o seu papel
é reflexo do comportamento dos próprios Radioamadores. Quantos reclamam da
atuação da LABRE sem serem associados? Quantos Radioamadores estão efetivamente
contribuindo ou participando das atividades promovidas por ela?
Recentemente, a LABRE Rio Grande do Sul
promoveu atividades sob o nome de “LABRE de Portas Abertas”. As atividades
contemplavam cursos e palestras para para incentivar a promoção dos
Radioamadores da Classe C para a Classe
B. Um curso de transmissão e recepção de sinais de Código Morse foi oferecido. Após ampla
divulgação, esperava-se grande número de interessados em participar. O
resultado desta ação foi decepcionante: o programa foi extinto por falta de
participantes. Os Radioamadores não se interessaram. Então, qual é a solução?
Reclamar que a LABRE não é atuante? Querer a extinção do exame de proficiência
de Código Morse? Reclamar da LABRE nas repetidoras de VHF? Nivelar por baixo?
Radioamador, se você deseja o fortalecimento
da nossa nobre atividade e ver mais
Radioamadores qualificados e atuantes, defenda a instituição que o representa,
a LABRE! Participe das atividades da LABRE do seu estado e acima de tudo,
ofereça seu tempo para a instituição e contribua. Veja os exames de acesso e
promoção como forma de verificar seu esforço e seu mérito. Estude, aprimore-se,
conheça novas modalidades dentro do Radioamadorismo e incentive a boa prática.
Experimente o Código Morse e constate a eficiência desta modalidade para fazer
contatos com estações ao redor do globo terrestre. Cresça, que o
Radioamadorismo também crescerá.
Assuntos:
Código Morse,
Importância do Radioamadorismo,
LABRE,
Opinião
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