LABRE e ILUME
A prefeitura de São Paulo está planejando uma das maiores PPPs (Parceria Público Privada) do Brasil. Ela será responsável pela substituição de todo o parque de iluminação pública da cidade (mais de 600 mil pontos) por lâmpadas de LED e a instalação de um Centro de Controle Operacional.
A LABRE, Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão, por intermédio do GDE, grupo ad-hoc de Gestão e Defesa Espectral, participou em maio de 2014 do evento Wireless Mundi, coordenado pelo portal Telesíntese, no Hotel Macksoud Plaza em São Paulo.
A entidade pode expor publicamente e ao Secretário de Obras Públicas do Município de São Paulo, Simão Pedro Chiavetti - também presente no evento como palestrante - quão importante são os quesitos de compatibilidade eletromagnética (EMC) para que as futuras luminárias e sistemas de controle não provoquem rádio interferências.
Todo equipamento eletroeletrônico e de iluminação tem potencial de gerar interferências. Para que eles operem de maneira harmonizada, foram instituídas normas internacionais de compatibilidade eletromagnética.
Desenvolvidas e atualizadas pela IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional, em inglês: International Electroelectronic Comission), estas normas estabelecem limites de emissividade das perturbações eletromagnéticas a serem respeitados por todos produtos no escopo da legislação. Assim o equipamento, já no estágio de projeto e produção industrial, deverá atender a este quesito, sendo padronizado em qualidade antes que entre no comércio mundial. Desta maneira o espectro - bem público limitado - recebe uma primeira proteção contra interferências.
Para o caso da modernização no sistema de iluminação e controle, as normas indicadas foram a CISPR-15 (Limites e métodos de medidas das características de rádio perturbações de iluminação elétrica e equipamentos similares) e CISPR-22 (Equipamento de tecnologia da informação. Características de radioperturbação. Limites e métodos de medição).
Para a efetividade destas leis em nível nacional é necessário que os contratantes de equipamentos e serviços (como os municípios, estados e governo federal) exijam a boa qualidade dos produtos a serem adquiridos e mantidos.
A LABRE protocolou na prefeitura paulista um documento sobre o assunto, onde foram elencados os benefícios obtidos quando os produtos e redes respeitam quesitos de EMC. Entre eles estão “a redução da emissão desnecessária de poluição eletromagnética, não prejudicando comunicações de interesse social, público e emergencial”; “melhor condição de adaptabilidade e interoperabilidade entre sistemas, por exemplo, com equipamentos e comandos em Smart Grid e IoT (Internet das Coisas), em redes compatíveis eletromagneticamente” e aumento na “durabilidade das luminárias e sistemas correlatos, por acrescentar resistibilidade às perturbações elétricas. Isso reduz custos públicos de manutenção e aquisição de novos equipamentos substitutos”.
No final de junho de 2014, a LABRE foi recebida pelo Diretor Geral da ILUME, José Alberto Sena Almeida, para troca de informações. A expectativa é que a prefeitura incorpore em suas documentações técnicas as referências normativas de EMC, oferecendo assim proteção ao espectro eletromagnético, bem como a melhoria na qualidade do produto a ser contratado e serviço a ser oferecido para a população de São Paulo.
A LABRE, Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão, por intermédio do GDE, grupo ad-hoc de Gestão e Defesa Espectral, participou em maio de 2014 do evento Wireless Mundi, coordenado pelo portal Telesíntese, no Hotel Macksoud Plaza em São Paulo.
A entidade pode expor publicamente e ao Secretário de Obras Públicas do Município de São Paulo, Simão Pedro Chiavetti - também presente no evento como palestrante - quão importante são os quesitos de compatibilidade eletromagnética (EMC) para que as futuras luminárias e sistemas de controle não provoquem rádio interferências.
Todo equipamento eletroeletrônico e de iluminação tem potencial de gerar interferências. Para que eles operem de maneira harmonizada, foram instituídas normas internacionais de compatibilidade eletromagnética.
Desenvolvidas e atualizadas pela IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional, em inglês: International Electroelectronic Comission), estas normas estabelecem limites de emissividade das perturbações eletromagnéticas a serem respeitados por todos produtos no escopo da legislação. Assim o equipamento, já no estágio de projeto e produção industrial, deverá atender a este quesito, sendo padronizado em qualidade antes que entre no comércio mundial. Desta maneira o espectro - bem público limitado - recebe uma primeira proteção contra interferências.
Para o caso da modernização no sistema de iluminação e controle, as normas indicadas foram a CISPR-15 (Limites e métodos de medidas das características de rádio perturbações de iluminação elétrica e equipamentos similares) e CISPR-22 (Equipamento de tecnologia da informação. Características de radioperturbação. Limites e métodos de medição).
Para a efetividade destas leis em nível nacional é necessário que os contratantes de equipamentos e serviços (como os municípios, estados e governo federal) exijam a boa qualidade dos produtos a serem adquiridos e mantidos.
A LABRE protocolou na prefeitura paulista um documento sobre o assunto, onde foram elencados os benefícios obtidos quando os produtos e redes respeitam quesitos de EMC. Entre eles estão “a redução da emissão desnecessária de poluição eletromagnética, não prejudicando comunicações de interesse social, público e emergencial”; “melhor condição de adaptabilidade e interoperabilidade entre sistemas, por exemplo, com equipamentos e comandos em Smart Grid e IoT (Internet das Coisas), em redes compatíveis eletromagneticamente” e aumento na “durabilidade das luminárias e sistemas correlatos, por acrescentar resistibilidade às perturbações elétricas. Isso reduz custos públicos de manutenção e aquisição de novos equipamentos substitutos”.
No final de junho de 2014, a LABRE foi recebida pelo Diretor Geral da ILUME, José Alberto Sena Almeida, para troca de informações. A expectativa é que a prefeitura incorpore em suas documentações técnicas as referências normativas de EMC, oferecendo assim proteção ao espectro eletromagnético, bem como a melhoria na qualidade do produto a ser contratado e serviço a ser oferecido para a população de São Paulo.