quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Empresa japonesa testa internet via rede elétrica (PLC/BPL) no Brasil


Segue a matéria publicada no Globo.com, produzida pela Agência Reuters.

Em um dos trechos, a matéria diz que no Japão é possível se comprar em lojas os modems PLC/BPL.
Já é sabido que no Japão, a JARL (a LABRE japonesa) baniu do Japão a tecnologia PLC/BPL.

Será este mais um caso de distorção de fatos para tornar o PLC um sistema atrativo para o grande público? Em nenhum momento a matéria cita os efeitos nocivos do PLC. É o caso de mais uma multinacional tentando empurrar o que foi rejeitado no primeiro mundo para o Brasil. Mais lixo para o Brasil.

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Extraído de Globo.com

Modens com essa tecnologia estão sendo usados em Barreirinhas (MA). Conexão é de 200 Mbps, contra até 30 Mbps da banda larga no país.


A empresa japonesa Panasonic está de olho na regulamentação do serviço de banda larga pela rede elétrica no mercado brasileiro. A companhia trouxe seus modems para conexão pela tecnologia Power Line Communication (PLC) e está testando o serviço em Barreirinhas (MA), em parceria com a Associação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em consulta pública nesta semana uma proposta para regulamentar o serviço de internet pela rede elétrica no país.

Como explicou Eduardo Kitayama, consultor técnico de vendas da Panasonic Brasil, a empresa colocou três equipamentos em Barreirinhas, em uma biblioteca pública, em um restaurante e em uma loja, onde as conexões estão sendo feitas a uma velocidade de 200 Mbps -- hoje as velocidades mais altas no país são a 30 Mbps.

Outros testes devem ser iniciados em 2009, segundo ele, também em parceria com a Aptel. Em Recife (PE), por exemplo, elas deverão testar o PLC em um novo empreendimento imobiliário que está em fase de construção.

Antes mesmo da regulamentação, algumas concessionárias de energia já realizaram testes da tecnologia em suas regiões. Esse é o caso, por exemplo, de estados como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

De acordo com Kitayama, o PLC poderá ser um complemento a outras tecnologias de conexão, como o Wi-Fi, especialmente em regiões onde a rede fixa de telefonia não esteja presente. "Dos 58 milhões de domicílios existentes no Brasil, 20 milhões não têm rede de telefonia fixa. Já a energia elétrica está em 99% das casas", comparou.

Nas grandes metrópoles, especialmente em prédios antigos, o PLC também pode ser uma alternativa à uma infra-estrutura já obsoleta e congestionada, por exemplo.


Os modems da Panasonic são fabricados na Malásia e no Japão. No Brasil, entretanto, "a tecnologia é nova e ainda desconhecida do consumidor final". Kitayama espera, no entanto, que "a partir de 2009 comece a existir uma certa demanda" e, quando ela o justificar, a empresa poderá nacionalizar a sua produção. "É preciso ter volume para justificar a fabricação".


A companhia já vende modems para conexões pela rede elétrica em seu próprio país de origem, além de nos Estados Unidos, México e algumas nações da Europa. No Japão, explicou ele, "o modem PLC já é vendido nas prateleiras das lojas".

A empresa também planeja a conexão de equipamentos através desta tecnologia. No Japão, por exemplo, um interfone é conectado a uma TV de plasma e, com a conexão via PLC, permite ao morador ver a imagem da pessoa que está batendo em sua porta.

Como admite que "a escassez de energia é uma preocupação", Kitayama afirma que o PLC poderá, inclusive, ajudar no controle de gastos de cada eletrodoméstico se estiverem conectados aos medidores de consumo da concessionária de energia.

Extraído de Globo.com

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